Comecei a ler a historia de Carmen logo que comprei o livro. Ainda não era a hora. Olhava aquelas páginas sem as compreender. Ainda não era a hora, mas ela chegaria. Comecei a digerir Carmen no trem. Carmen demandou de mim releituras buscando conexão. Algumas releituras buscavam sentido. Só quando me dei conta que, talvez pudesse não encontrar nada disso, finalmente fui tocada. Carmen me dilacerava e me repelia. Ao mesmo tempo me impressionava o quanto me lia naquelas linhas repletas de existencialismo, em alguns momentos. Estou voltando das férias e Carmen é minha unica companheira. 9 horas sem ter o que fazer. Nao tenho mais opção. Olho pro livro fechado a minha frente. Tenho medo de abri-lo. O que será que Carmen vai fazer comigo agora?
domingo, 21 de setembro de 2008
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